Ainda não foi definida quando será feita a reforma na cadeia de Peixoto de Azevedo (200km de Sinop). De acordo com o diretor Luciano Regatieri, a solicitação feita, há alguns meses, para a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp) foi atendida, baseada nas condições apontadas em um laudo emitido pelo departamento de engenharia da prefeitura, que demonstrou a fragilidade da estrutura.
A secretaria não previu quando as obras iniciam. “Temos a sinalização que irá acontecer”, declarou Regatieri. A última reforma foi há dois anos. Atualmente, 58 detentos estão na cadeia. Em outubro, 12 fugiram, após fazerem um buraco na parede do muro, na área do banho de sol e parte acabou recapturada.
Ainda conforme o diretor, está prevista ainda a construção de celas para menores infratores, além de uma ala para mulheres. “Será pela parceria das prefeituras de Peixoto de Azevedo e Matupá, clubes de serviços, empresários, conselho de segurança e sociedade. Começaram a deixar os materiais já”, acrescentou, ao Só Notícias.
Para o ano que vem, de acordo com Regatieri, deve iniciar, no primeiro trimestre, uma ‘oficina múltipla’, que visa integrar os detentos em atividades como reforma de carteiras escolares, móveis de órgãos públicos, fabricação de fraldas, entre outras.
“O que cria motivação e reduz desejo de fuga é tirá-los da ociosidade, dar trabalho. Queremos ver ainda se conseguimos iniciar aulas, pelo ensino à distância, do EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Oferecer educação e o trabalho para reintegrá-los”, salientou o diretor.
(Atualizada às 16h)