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Governador nega retorno de investigadores demitidos por extorsão

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O governador Silval Barbosa não acatou o pedido de reconsideração feito pelos ex-policiais civis F.M.F. e R.A.P.L.A. que foram demitidos em maio pela prática de crimes de concussão e cárcere privado. Os ex-servidores foram alvos de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), apresentaram defesa e mesmo assim foram demitidos sob acusação de exigirem dinheiro de um traficante e dois usuários de drogas sob ameaça de prendê-los caso não fizessem o pagamento.

Consta PAD instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil que os acusados “praticaram inúmeros ilícitos administrativos, distanciando-se assim dos princípios constitucionais do estado de Mato Grosso, não merecendo melhor sorte senão a aplicação da reprimenda pela Comissão Processante, bem como pela Procuradoria-Geral do Estado”. Eles foram investigados pela “prática de abuso de poder, de exploração, extorsão e exigência de dinheiro de vítimas indefesas, que ficaram presas, submetidas a cárcere, com a finalidade de obterem proveito próprio”.

Após a demissão publicada no dia 14 de maio, ambos recorreram, em junho, com pedido de reconsideração a fim retornarem aos cargos com todos os direitos assegurados incluindo os salários do período em que foram demitidos e ficaram sem trabalhar. O recurso foi analisado, mas a PGE se manifestou pelo não reconhecimento e pela manutenção da pena aplicada, no caso a demissão.

“No decorrer das investigações, conforme restou apurado no inquérito policial e no PAD, restou comprovado que os acusados “exigiram e receberam uma soma de dinheiro, em razão da função de investigadores de polícia dos cidadãos sob a ameaça de conduzi-los à delegacia em razão da venda de drogas pelo primeiro e da condição de usuários dos demais”.

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