sexta-feira, 17/maio/2024
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Golpes por WhatsApp lideram crimes de estelionato em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias)

A Superintendência do Observatório da Violência da Secretaria de Estado de Segurança Pública apontou, esta manhã, que 4.305 pessoas caíram no golpe de estelionato em Mato Grosso no primeiro semestre deste ano. O número é 16% maior que no mesmo período de 2019, quando foram registradas 3.727 ocorrências.No topo da lista dos registros estão clonagem de WhatsApp (23.9%), seguidos de uso indevido de dados pessoais (15,7%), boleto falso (10.7%), golpe por sites de comércio eletrônico (8,4%), venda simulada/produto não entregue (7,4%), golpe por redes sociais (6,6%), cartão clonado (6.6%), site falso (1,9%), golpe por contato telefônico – funcionário bancário (0.8%) e golpe do falso sequestro (0,4%), dentre outros.

O delegado titular da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, disse que a pandemia da Covid-19 impulsionou este acréscimo, pois as pessoas deixaram de circular nas vias públicas e têm buscado mais atendimentos no mercado virtual. Para Botelho, uma das medidas de prevenção é o comportamento mais cauteloso nas redes sociais. “Todos que navegam nas redes estão suscetíveis a cair em golpes, o que precisamos adotar é a precaução e questionar as informações que nos são solicitadas. Um exemplo disso é quando a pessoa pede transferência em dinheiro para uma conta que não conhecemos o titular”, enfatizou.

Ainda segundo o delegado, as medidas que devem ser adotadas ao ser vítima de um golpe é procurar uma delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência. Posteriormente, em caso de clonagem do WhatApp, acionar o aplicativo para bloqueio da conta e obter um novo chip. As penas para este tipo de crime variam de um a cinco anos de prisão, em caso de condenação.

Acostumada a pagar contas pela internet e resolver demais pendências pessoais, a aposentada Tereza Rosário de Arruda e Silva foi outra vítima de golpe. Desta vez, sob a alegação de que seu cartão de crédito tinha sido clonado e compras tinham sido efetuadas em outro estado. Com um percentual de 8,4% no total de crime de estelionato, o golpe por sites de comércio eletrônico também tem feito vítimas na hora de comprar e vender. Um dos exemplos é a compra de automóveis e motocicletas, no qual o artifício consiste em apresentar valores abaixo do que são comercializados no mercado para atrair compradores.

Pensando em alertar a população quanto a restes riscos, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), produziu uma cartilha de compra segura. A principal orientação é justamente considerar o valor que está anunciado.

Outras questões importantes para quem compra um bem é realizar a transferência de titularidade após comprovação do pagamento. Neste momento é possível identificar se o objeto é produto de roubo ou furto ou até mesmo clonagem. “Essa cartilha tem como foco orientar os compradores e vendedores para não caírem em golpes e também não serem vítimas de algum tipo de violência. As pessoas precisam se atentar aos detalhes de todo o processo de compra e venda”, destacou o titular da Derrfva, Gustavo Garcia.

Em julho deste ano, a Polícia Militar alertou a população para um golpe já conhecido por parte da população mato-grossense. Homens e mulheres se passam por vendedores de panelas e utensílios domésticos. Apesar de parecer original, o produto é falsificado.

Faz parte do golpe aceitar pagamentos apenas com o cartão e esta característica serve para copiar os dados bancários das vítimas. Somente no primeiro semestre deste ano, este tipo de golpe representou 1,3% do total de crimes de estelionato. “Em Mato Grosso, a Polícia Militar focou em um trabalho preventivo, pois nossa equipe já tinha detectado a aplicação deste golpe em anos anteriores e percebemos que o delito voltou a ser aplicado em outros estados. Então, fizemos uma ação de informar a população. Este grupo age em vários lugares, principalmente em estacionamentos de grandes redes de supermercado e farmácia”, destaca o diretor de Inteligência da Polícia Militar, tenente-coronel Fábio de Souza Andrade.

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