quarta-feira, 24/abril/2024
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Gerente de bar é condenado a 30 anos por estuprar e matar mato-grossense em SP

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

A Justiça de São Paulo (SP) condenou a 30 anos de prisão em regime fechado Willy Goayeb Liger, 30 anos, pelo estupro e assassinato da mato-grossense Débora Soriano de Melo (foto), 23. O réu foi a júri popular nesta sexta-feira e foi considerado culpado pela maioria dos jurados.

Conforme a denúncia, a vítima foi morta em 14 de dezembro de 2016, no interior de um bar situado na rua Aparaju, no bairro da Mooca, em São Paulo. Ainda segundo a denúncia, Willy, acompanhado de dois outros jovens, havia ido a uma casa noturna na noite do dia 13, para comemorar o aniversário de um deles, onde conheceu duas moças.

Por volta das 7 horas da manhã, o grupo se dirigiu ao bar em que Liger era gerente, onde ficaram por cerca de duas horas, quando os dois rapazes e uma das moças foram embora. O crime ocorreu quando o casal ficou a sós, com as portas do estabelecimento fechadas. Willy fugiu após o crime e foi preso dias depois no estado da Bahia. Ele assumiu ter matado a jovem mas alegou lapso de memória quanto ao crime de estupro.

Conforme relatado pelo dono do estabelecimento, Willy também pediu para que o caso não fosse relatado à polícia, pois pretendia “sumir com o corpo da vítima”. O empresário, no entanto, acabou comunicando o crime na 18ª Delegacia de Polícia Civil. Assim que ouviram o relato, policiais foram até o bar, onde encontraram o corpo de Débora com hematomas nas partes íntimas, rosto e cabeça. Havia ainda fios enrolados em seu pescoço.

O juiz que fixou a sentença, Luiz Gustavo Esteves Ferreira, afirmou que as “chocantes imagens coloridas do exame necroscópico revelam o altíssimo grau de reprovabilidade da conduta do acusado, o que extrapola o dolo comum para o grave crime de estupro. As circunstâncias em que o crime de estupro foi cometido são alarmantes e sensibilizam até mesmo quem está profissionalmente habituado a lidar com graves crimes dolosos contra a vida”.

O magistrado decidiu que o gerente deverá continuar preso. Willy ainda pode recorrer da sentença.

Conforme Só Notícias já informou, Débora era natural de Cáceres (638 quilômetros de Sinop), morava no bairro de Vila Nova Curuçá (zona leste) e estudou Processos Gerenciais na Faculdade Carlos Drummond de Andrade, na capital paulista.

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