O promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Mauro Zaque, libertou ontem à noite, o advogado Sílvio Alexandre Menezes, apontado como cúmplice de João Arcanjo Ribeiro no comando do Jogo do Bicho. “O promotor entendeu após o depoimento e esclarecimentos prestados pelo advogado, que não havia mais motivos para mantê-lo preso”, explicou o secretário do Tribunal de Defesa de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, Luiz da Penha Corrêa.
Menezes em seu depoimento afirmou que apenas conhecia João Arcanjo Ribeiro porque residia no mesmo bairro que o “Comendador”. Afirmou também que já manteve contato com Arcanjo porque é advogado de Sílvia Shirata. No depoimento informou que já prestou serviços advocatícios para o apontador Antônio Abílio da Silva a pedido de familiares do mesmo e não a pedido de Awancio Moreira da Silva, ex-cunhado de Arcanjo apontado como gerente do Jogo do Bicho.
“A intervenção da OAB foi decisiva, mas contamos também com a receptividade do dr. Mauro Zaque e dos componentes do Gaeco”, afirmou Luiz da Penha que esteve pessoalmente conversando com o promotor acompanhado do membro do Tribunal de Defesa de Prerrogativas, Enéas Rosa de Moraes.