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Furto de água gera prejuízo de R$ 18 milhões em Cuiabá

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Prejuízos gerados com o furto de água em Cuiabá somam cerca de R$ 18 milhões em 2016, uma média de R$ 1,5 milhão por mês. Esses valores são referentes ao furto de 30% do total de água fornecida para o abastecimento de residências e comércios da capital. A CAB Cuiabá, concessionária responsável pelo saneamento da cidade, informou que só em janeiro deste ano 4,2 mil notificações já foram emitidas a usuários que cometem esse tipo de crime.

O gerente comercial da CAB, Clei Roberto Fernandes conta que equipes da concessionária trabalham diariamente na fiscalização de hidrômetros. “Geralmente trabalhamos com suspeitas baseadas mediante o consumo dos usuários. Por exemplo, se alguém paga geralmente R$ 200 por mês e de repente passa a pagar R$ 50, começamos a monitorar. A investigação só pode ser iniciada após o terceiro mês, já que há casos como o período de férias e feriados prolongados, o que pode fazer com que a conta reduza seu valor”.

Mas, o que mais tem causado espanto durante os levantamentos é o número de casos envolvendo estabelecimentos comerciais. Fernandes cita, por exemplo, o caso de uma casa de materiais de construção instalada na avenida República do Líbano, no bairro Rodoviária Parque, onde havia um “gato” feito dentro da rede de esgoto. “A engenharia abrangia também um hotel, outra casa de materiais de construção e uma borracharia. Pelas características, já existia a mais de um ano. E só foi descoberta porque estourou e atingiu a galeria que abastecia um restaurante e uma academia”.

Ao constatar que a água estava com mau cheiro e turva, o proprietário do restaurante acionou a CAB na Justiça. “Iniciamos uma investigação e ao descobrirmos a gambiarra, acionamos a polícia e o gerente da casa de construção foi preso em flagrante, além do estabelecimento ser multado”, explica o gerente comercial.

Para iniciar uma investigação sobre furto de água, Clei ressalta que são necessários no mínimo 10 funcionários, que geralmente precisam realizar cortes no asfalto das ruas e quebrar calçadas, o que também gera gastos e demora no atendimento de outras demandas. “Existem casos em que os trabalhos demoram mais de dois dias e dependendo da situação ultrapassa uma semana. É uma ação que demanda gastos e tempo, que poderiam ser evitados”.

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