sexta-feira, 3/maio/2024
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Fundação aguarda transição para reassumir gestão do Hospital Regional Sinop

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A diretoria da Fundação de Saúde Comunitária confirmou, ao Só Notícias, que ainda não reassumiu a gestão do Hospital Regional de Sinop. Segundo o vice-diretor da instituição, João Carlos Giraldi, membros da diretoria se reuniram para decidir como será realizada a transição de gestão do hospital para a fundação. "Mesmo com decreto do governador Pedro Taques, repassando a gestão do hospital para fundação, será necessário o processo de transição que deve durar em média 90 dias. Durante esse período, haverá análise de documentos e todos os trâmites necessários para voltarmos a atender as necessidades do governo".

Giraldi disse que a fundação ainda não foi comunicada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de quais são as exigências do Estado referente a contratações de funcionários e pagamento dos repasses das empresas terceirizadas que prestam serviço na unidade de Sinop. "Daremos continuidade ao contrato assinado no ano de 2012 com término em 2017, que foi interrompido pela intervenção do Estado. Ainda devemos analisar para saber o que a fundação terá que cumprir. Provavelmente esse contrato terá mudanças".

Taques acatou o pedido da secretaria, mas determinou que seja adotada uma “transição tranquila, segura e contínua devendo adotar medidas necessárias para garantir que os serviços da unidade não sejam prejudicados”. A SES ainda deverá apurar as causas determinantes da intervenção estabelecida pelo decreto assinado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB). 

Conforme Só Notícias, já informou o Hospital Regional de Sinop estava sobre intervenção do estado desde novembro do ano passado. A justificativa para a medida é que, haveria suspeitas de irregularidade. Porém não foi instaurado procedimento administrativo para apurar as causas e definir as responsabilidades. Segundo o expediente encaminhado ao governador pela Secretaria Estadual de Saúde, a falta de procedimento investigatório e o encerramento do prazo de 360 dias da intervenção causaram “um cenário preocupante do ponto de vista jurídico, sendo necessário o restabelecimento da relação contratual”. Para a SES, soma-se também “a necessidade de minimizar os prejuízos e danos ao Estado e à população mato-grossense”.

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