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Funcionários de terceirizadas suspendem pintura da Arena Pantanal

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Funcionários da empresa que executa a pintura das estruturas metálicas da Arena Pantanal paralisaram os serviços, ontem, alegando falta de pagamento, pois afirmam que até o momento não receberam o salário de março e garantem que não existe sequer previsão para que a situação seja regularizada. Os trabalhadores de outra empresa também responsável pela parte de pinturas e acabamento também ameaçam entrar em greve pelo mesmo problema. Ambas as empreiteiras prestam serviços para a construtora responsável pela construção do estádio que será palco de 4 partidas válidas na Copa do Mundo em junho.

Um funcionário, que preferiu não se identificar, relatou que os atrasos salariais começaram nos últimos 3 meses e desde então, os compromissos financeiros não são mais honrados. Ele explicou que hoje existem 12 pintores ligados à empresa que trabalha quando o ideal para dar conta dos serviços da Arena Pantanal seria pelo menos 30. “O problema é que a empresa paga muito pouco, o salário é baixo e a gente não recebe adicional de insalubridade para compensar os perigos e riscos que corremos para subir em andaimes e estruturas com vários metros de altura. Por isso ela não consegue contratar novos pintores”, afirmou.

Ainda de acordo com o trabalhador, com a escassez de mão de obra a empresa obriga alguns servidores a fazerem hora-extra para dar conta de todo o serviço. Ele disse que ainda falta pintar mais de 80% das estruturas metálicas da Arena Pantanal, principalmente na parte externa. “Enquanto não recebermos o salário atrasado não vamos retomar os trabalhos. Queremos também que a empresa melhore nossos salários porque recebemos muito pouco para manusear tintas e outros produtos tóxicos além de correr riscos subindo nas alturas para pintar estruturas”, enfatiza o pintor.

De acordo com ele, o salário pago pela empresa é de R$ 1.008 bruto e com os descontos recebem líquido menos de R$ 1 mil. “As empreiteiras não pagam insalubridade e nem não estão preocupadas se a gente corre risco de vida”. Outra queixa que ele diz ser compartilhada pelos 12 pintores é em relação ao gerente de qualidade da empresa que é “ignorante” e nunca está satisfeito. “Ele sempre reclama dos nossos serviços, é mal educado, xinga e maltrata os pintores. Queremos a saída dele ou então que passe a nos respeitar”, desabafou. Funcionários da segunda empresa de pintura que também está com os repasses atrasados não quiseram se pronunciar.

Outro lado: construtora foi procurada pela reportagem, mas não se posicionou até a publicação desta matéria.

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