A força-tarefa que atua na operação Ararath foi prorrogada pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) por mais 90 dias. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, referendou a extensão do prazo durante sessão do dia 1º deste mês.
Os trabalhos que tiveram início em junho do ano passado devem seguir até dezembro deste ano. As investigações apuram crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento pública. O MPF estima que o esquema causou prejuízos de mais de R$ 500 milhões aos cofres públicos.
O ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes (PHS), e o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, são investigados na ação penal. Eder é tido como mentor e operador político enquanto Júnior Mendonça é dono das empresas Amazônia Petróleo e Globo Fomento Ltda que eram utilizadas como “bancos piratas” emprestando dinheiro para políticos e empresários sem autorização do Banco Central para executar as operações.
No Supremo Tribunal Federal (STF) também corre o inquérito que investiga 10 pessoas com foro privilegiado como o senador Blairo Maggi (PR) e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo de Almeida (PR) e o promotor de Justiça do Estado, Marcos Regenold Fernandes estão entre os nomes.
