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Força Nacional rebate acusações contra soldados em Alta Floresta

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O Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Nacional (Senasp) – vinculado ao Ministério de Justiça – diz que comerciantes de Alta Floresta teriam oferecido até R$ 5 mil para qualquer pessoa que provocasse uma briga com soldados da Força Nacional de Segurança (FSN), que estão naquele município e integram a equipe que atua na operação Arco de Fogo. A acusação foi feita depois que dois policiais militares, que fazem parte dessa equipe, foram acusados de espancar dois jovens na madrugada de domingo, com pontapés e coronhadas de revólveres. A titular da Delegacia de Polícia de Alta Floresta, Ana Paula Reveles Carvalho, instaurou inquérito policial, pois o crime se configura em abuso de poder.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que havia uma determinação para que os soldados não participassem de festas públicas em Alta Floresta, pois o Serviço de Inteligência detectou que eles corriam risco de ameaça de comerciantes, por estes não concordarem com a presença da equipe da Força Nacional no lugar. Os dois policiais envolvidos no episódio já foram deslocados para Brasília. Depois de concluído o inquérito, caso sejam considerados culpados, eles serão desligados da Força Nacional de Segurança e voltam para seu Estado de origem, o Amazonas, onde o Comando da Polícia Militar de lá vai avaliar se também deve abrir procedimento interno contra ambos.

A assessoria de imprensa do Ministério de Justiça e Segurança Pública também informou que a arma apreendida com um dos soldados não é da Força de Segurança Nacional, é de uso particular de um dos policiais. De acordo com o comandante do 9º Batalhão da PM, em Cuiabá, major Antônio Ibanhez, uma lei federal ampara soldados das policias militar, civil e federal a andarem armados, mesmo que não estejam de serviço, caso a arma esteja registrada em seus nomes ou haja autorização do comando onde estão subordinados, caso a arma seja da corporação.

O secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balesteros, ordenou a abertura de inquérito policial para investigar o que realmente teria acontecido, já que os soldados alegam que não foram eles quem começaram a confusão. De acordo com testemunhas que estavam num hotel onde acontecia o baile do Hawai, os soldados agiram de forma truculenta e com violência depois que um dos jovens esbarrou em um deles. A briga só parou depois que a PM local interveio e deteve os soldados, Judson Santos Almeida e Jéferson Andrei, ambos de Manaus.

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