Mesmo com o fim da piracema, ontem, o monitoramento nos rios de Sorriso deve continuar, visando coibir a pesca predatória. A decisão foi tomada em encontro com da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente com várias entidades.
O secretário Fabiano Marson disse que o trabalho desenvolvido durante a piracema foi positivo, destacando a ação conjunta das entidades e a conscientização da população. “Isso é positivo, pois nenhuma irregularidade foi descoberta, somente alguns materiais apreendidos”, disse ele.
A partir de agora também será feita uma campanha para divulgar os direitos da população com relação a pesca. “Vamos conhecer todas as leis, e com a regulamentação da pesca em mãos, fazer um trabalho educativo junto a sociedade, especialmente os pescadores”, explicou Marson. “Nos últimos anos a pesca passou a ser considerada um esporte e integra um importante segmento econômico, sendo proibida somente a pesca predatória. A partir da liberação da pesca, só poderão capturar peixes os pescadores que possuem a carteira emitida pela Sema ou pelo Ibama e a carteira de pescador profissional concedida”, alertou.
O secretário da Administração, Alci Luiz Romanini, representou o prefeito Dilceu Rossato e falou sobre a importância da participação de toda a sociedade no que refere-se as questões ambientais. “A temporada da pesca está aberta, no entanto alguns detalhes que contemplam a legislação devem ser observados”, lembrou.
Segundo o presidente do CAT, Darcy Ferrarin, o objetivo do grupo não é prender alguém ou punir, mas sim educar, desenvolver trabalhos de conscientização para que as regras da pesca sejam cumpridas o ano todo. “Em 2006 muitas redes e espinhéis foram encontrados, e este ano a situação é favorável. Acredito que o trabalho conjunto das entidades é que tem permitido bons resultados”, observou.
A pesca nos rios de Mato Grosso está liberada a partir de hoje. A piracema no Estado durou cerca de quatro meses, período em que a pesca foi proibida.
Associação Amigos da Terra – CAT Sorriso, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, ARPCA e o Sindicato Rural reforçam o trabalho de conscientização.