Duas academias de ginástica, uma no bairro Planalto e outra no Bosque da Saúde, foram fiscalizadas, ontem, por policiais da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), acompanhados de representante do Conselho Regional de Educação Física (Cref) e a Superintendência de Proteção ao Consumidor (Procon). O trabalho visa garantir que a atividade física seja praticada com segurança e coordenadas por um profissional habilitado, como de Educação Física, e averiguar a venda ou presença de anabolizantes, tratado como tráfico de drogas.
Em uma das academias, no bairro Bosque da Saúde, os policiais e fiscais constataram que não havia nenhum profissional de educação física e nem mesmo um estagiário. No estabelecimento foi apreendido suplementos importados, que estão sem tradução. A unidade foi multada pelo Conselho de Educação Física e pelo Procon, no âmbito administrativo.
A delegada Ana Cristina Feldner explicou que na esfera policial não foi constado crime, já que não há reclamação de consumidores referente a falta de instrutor. "Na primeira academia estava tudo certo, havia o profissional. Já na segunda não foi encontrado o profissional, mas para a polícia não há crime. Precisamos que haja reclamação do alunos que se sentirem lesado com ausência de instrutor", disse a delegada.
Na segunda-feira (16), três academias de Várzea Grande receberam a visita dos profissionais e uma foi autuada por manter apenas um estagiário, como instrutor. O estudante respondeu termo circunstanciado de ocorrência (TCO), de exercício ilegal da profissão.