A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra) emitiu um comunicado orientando pela suspensão da greve e assinatura do acordo com o governo federal. No entanto, o assunto ainda deverá ser debatido em assembleia pelo filiados ao sindicado dos servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf). A assembleia está marcada para esta quarta-feira, em Cuiabá.
Ainda segundo o documento da Fasubra, a data de retorno ao trabalho ainda dependerá das assembleias de cada sindicato e também condicionada a assinatura do acordo com o governo. Enquanto isso, a greve nos cinco campi da UFMT continua.
Os técnicos-administrativos pediam 27,3% de reajuste no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016. Primeiramente, o governo federal apresentou proposta de reajuste de 21% divididos em quatro anos.
A proposta foi rejeitada e, em uma contraproposta, o governo ofereceu 10,8% divididos em dois anos, com o primeiro reajuste em agosto do próximo ano e o outro em janeiro de 2017, além de mais 0,1% no “step” em janeiro de 2017.
Os servidores estão em greve desde maio, na iminência de completar 120 de paralisação. Esta é considerada uma das maiores greves da história da categoria.
O governo ainda precisa negociar as reivindicações dos professores das universidades federais, que também entraram em greve no mesmo período. Além de reajustes, eles pedem mais investimentos na Educação e são contra o corte de quase R$ 10 bilhões na área realizado pelo governo federal para o próximo ano por conta da crise financeira.
