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Família pede ajuda do Itamaraty na investigação da morte de modelo mato-grossense no Chile

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria)

A imprensa chilena passou a noticiar o caso da modelo cuiabana Nayara Vit, que morreu após cair do 12º andar do prédio em que morava em Santiago, capital do Chile. A morte foi informada na madrugada do dia 7 de julho para a família, como suicídio. No entanto, eles suspeitam que se trata de um caso de feminicídio.

De acordo com o primo da modelo, o jornalista Sérgio Henrique Puga, diversas contradições na investigação e depoimento do noivo de Nayara, o executivo Rodrigo Del Valle, levam a família a crer que a morte dela pode estar relacionada a um feminicídio. Eles estão levantando a hashtag #todassomosnayara nas redes sociais para repercutir o caso.

Inclusive, a própria imprensa chilena não divulgou nada sobre o caso. Nayara é uma personalidade no Chile. Ele relata ainda que a única divulgação que viu, foi em um perfil de uma influenciadora digital no país.

“As investigações estavam acontecendo, o Chile tem uma polícia muito rígida, independente da classe socioeconômica. Mas, de qualquer maneira, a gente não estava identificando nada na mídia sobre os fatos, o que começamos a fazer aqui [no Brasil] e começou a surtir efeito”, disse.

Outra prima de Sérgio, Flávia, deu entrevista ao Canal 13, no Chile. Segundo seu depoimento, fazia tempo que não se viam, porém, sempre conversavam pelo menos toda semana por videochamada. Além disso, não tinha problemas depressivos ou alguma coisa que a levasse ao suicídio. Para a família dela, Rodrigo Del Valle afirmou que Nayara passou correndo por ele, quando se jogou do 12º andar.

A família também tem desconfiança, pois a babá que estava no apartamento cuidando da filha de Nayara, de 4 anos, contou que ouviu gritos da vítima, sucedidos do barulho de um vaso quebrando no chão do prédio e posteriormente o som da queda da modelo.

Jorge também pontua que já que há indícios de feminicídio, o crime não pode ser “abafado”. “Não é questão de fazer pressão na Justiça, mas é a questão de que é uma bandeira que precisamos lutar. Se houve um feminicídio, a gente tem que investigar, para saber a verdade. Se existem indícios de um possível feminicídio, não podemos abafar a situação”, defende.

O irmão de Nayara, Gabriel Vit, entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores, solicitando que o governo ajude no caso. O Itamaraty negocia com o governo chileno para que a família acompanhe as investigações no país. A resposta deve sair ainda esta semana.

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