A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) recebeu hoje a família do aluno bombeiro Lucas Veloso Perez. Ele morreu afogado no final do mês passado, aos 27 anos, durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, expressou condolências aos familiares e colocou a entidade à disposição para acompanhar o caso desde o inquérito policial, através da Comissão de Direitos Humanos, presidida por Flávio Ferreira.
A mãe de Lucas, Maria do Carmo Veloso, lembrou outro aluno bombeiro, Rodrigo Claro, que, em 2016, morreu de AVC após treinamento militar na mesma lagoa. “E agora meu filho. O que nós queremos é que a corporação mude o procedimento e isso não aconteça mais”.
O jovem era de Caiapônia (GO) e estava há 9 meses em Mato Grosso. O pai, Cleuvimar Salvo Peres, explicou que a família já constituiu advogado e está buscando diversos apoios, tanto em Goiás, quanto em Mato Grosso, para esclarecer os fatos e apurar responsabilidades.
Participaram da reunião a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, o diretor tesoureiro, Helmut Daltro, e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Flávio Ferreira.
Conforme Só Notícias já informou, o Corpo de Bombeiros instaurou inquérito para apurar as causas e circunstâncias que levaram ao óbito do aluno. Em nota, a corporação afirmou que, “junto da secretaria estadual de Segurança Pública, presta apoio aos familiares e colegas de curso. O pai e o irmão de Lucas foram trazidos para Cuiabá com apoio do Ciopaer para realizar os procedimentos necessários.”
O corpo de Lucas foi velado na 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar no Distrito Industrial, em Cuiabá, e encaminhado para Goiás. O delegado de Polícia Civil, Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, informou que ouviu, de forma preliminar, algumas pessoas e os relatos apontam que, em determinado momento, Lucas começou a falar que estava com falta de ar e, em seguida, afundou.
Foi socorrido, foram feitas reanimações até chegar no hospital. O delegado disse ainda que só o resultado do exame de necropsia vai determinar a causa da morte. “Eles estavam no curso de formação, recebendo instruções sobre salvamento, estavam aprendendo a salvar pessoas”.
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