Mesmo com uma lei complementar aprovada no final do ano passado pelo Governo Estadual determinando a instalação de núcleos dos bombeiros nas cidades mato-grossenses com mais de 15 mil habitantes, o Estado ainda sofre com a ausência de bombeiros em várias cidades. Não foi apresentado balanço do déficit de soldados e oficiais para atender o previsto na nova lei. As cidades entre 15 mil a 30 mil habitantes devem ter pelotões, que são comandandas por tenentes. Para as cidades compostas por 30 mil a 100 mil, companhias de bombeiros devem ser instaladas, ficando sob comando de um capitão ou major. Já para as cidades compostas por mais de 100 mil habitantes, como é o caso de Sinop e Rondonópolis, sejam instalados batalhões (grandes quartéis, com número maior de efetivos e viaturas).
No entanto, mesmo sendo lei, essa realidade ainda pode estar longe de ser alterada. “Vamos ter que ter um pouco de paciência. Eu seria bem categórico em dizer que no meu comando é impossível a gente mobiliar os 141 município”, explicou o comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Alexandre Coronel, em entrevista a uma emissora de tv. “Se você colocar em prática, Cuiabá terá um bombeiro para atender a cidade inteira”, apontou. Atualmente, entrariam na lei as cidades de Barra do Bugres, Juara, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte e Poconé, segundo a Associação Mato-grossense dos Municípios, que fará um levantamento e recomendará aos representantes do município o encaminhamento do pedido ao Governo do Estado para que um núcleo seja instalado nas localidades.