Os bancários de Sinop estão de braços cruzados desde o dia 19 de setembro. De acordo com o representante local do sindicato da categoria, Marcos Saltareli, as dez agências do município continuam sem atendimento. Apenas os serviços de caixas eletrônicos estão em funcionamento. A falta de negociação é apontada como o principal fator para a greve se estender até o momento.
Conforme a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os banqueiros estão intransigentes e apresentaram apenas a proposta de repor a inflação e ignoraram as demais reivindicações econômicas e sociais propostas pela categoria.
Os profissionais querem reajuste salarial de 11,93%; Participação nos Lucros e Resultado (PLR): três salários mais R$ 5,5 mil; piso de R$ 2,8 mil; auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio -creche/babá de R$ 678 ao mês.
Além de melhores condições de trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral “que adoece os bancários”; fim das demissões, mais contratações, aumento de inclusão bancária; combate as terceirizações; plano de cargos, carreiras e salários; auxílio educação com pagamento para graduação e pós graduação; prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários; igualdade de oportunidades para bancários e bancárias com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
De acordo com dados do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) pouco mais de 217 agências em todo o Estado estão paralisadas e mantém somente os 30% previstos por lei.
Em todo o país são 10.822 agências paradas.