As estratégias de comercialização da safra agrícola em mercados futuros e ações foram apresentadas para os produtores e empresários de Lucas do Rio Verde e região, no encerramento do cliclo de palestas da Expolucas. O diretor de operações de uma corretora, Pedro Lanera, expôs as vantagens das vendas futuras. “O mercado futuro é opção. Você vende antecipado até um ano antes e até sabe o preço antes ou até mesmo o quanto você vai receber. Isto já e usado nos Estados Unidos há mais de 150 anos e está começando a ser implantado agora no Brasil”, recomendou. Os negócios são atrelados ao câmbio e o produtor corre o risco de, no futuro, a soja ter um preço maior em relação a data vendida. Ou menor.
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Lanera também abordou a falta de armazéns na região de Lucas do Rio Verde para armazenar a safrinha de milho. Em frente a alguns armazéns, por falta de espaço, o milho está a céu aberto até que os estoques antigos sejam escoados via leilões do Pepro, que devem sair este mês. “ Tem que investir em armazenagem, que ao longo do tempo vai amenizar. O Leilão da Conab é tipo de subsídio que dá uma ajuda, mas não consegue abranger todo mundo”, disse Pedro, acrescentando que há outros mecanismos para resolver o problema, como para antecipar uma queda de preço.
O ciclo de palestras da Expolucas foi aberto no sábado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stepahnes. Clique aqui e leia as cobranças feitas aos produtores e críticas a ambientalistas.