De difícil acesso, para alcançar a região a ser estudada, parte da equipe segue 406 km de caminhão e em uma pick up, que transporta dois barcos com motores de popa de 25 hp, um motor gerador, 22 barracas, equipamentos para as pesquisas, comida e muito mais. Um avião monomotor com capacidade para cinco passageiros faz o transporte do restante da equipe: pesquisadores, gestores do parque e comunicadores. Todo material de comunicação gerado durante a expedição será disponibilizado para o banco de imagens do ICMBio.
Um acampamento grande montado próximo à região do garimpo do Juruena serve de base fixa para os pesquisadores, que se locomovem de barcos e voadeiras até, no máximo, um ponto acima da cachoeira do Salto Augusto. Alguns deles devem montar bases menores dentro da mata, onde passarão alguns dias desenvolvendo suas pesquisas.
Pouquíssimos estudos científicos foram registrados para a área a ser pesquisada. “A expectativa é grande quanto à possibilidade de serem encontradas novas espécies para a ciência, já que a expedição percorrerá uma região com rara pesquisa científica registrada”, afirmou Marcos Pinheiro, técnico de conservação do WWF-Brasil e coordenador das ações do WWF-Brasil na região do Parque Nacional do Juruena.
A segunda expedição está prevista para o segundo trimestre do próximo ano e deverá contemplar estudos científicos no setor Norte do Parque Nacional do Juruena, localizado no estado do Amazonas.