Cerca de 13 bairros de Sinop tiveram o fornecimento de água interrompido na última quarta-feira. A interrupção, realizada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (SAAES), foi para efetuar a troca de uma bomba d´água no poço PP-5, no Bairro Boa Esperança.
A fim de agilizar os serviços e diminuir os transtornos causados à população, o SAAES aproveitou e executou a ligação da rede adutora de água, que é interligada no mesmo poço do bairro Boa Esperança. A rede adutora deve beneficiar em torno de 2 mil residências, nos sete bairros que atinge, com a expansão.
Segundo o diretor do SAAES, Hildebrando Araújo França a empreiteira responsável pela obra propôs um prazo de 20 dias para a execução do serviço. “Esse prazo coincidiu justamente no dia em que precisamos interromper o fornecimento, exatamente na rede que serve de alimentação no projeto de expansão. Não tínhamos como deixar para depois o que poderia ser feito naquele momento, haja vista que a empreiteira nos comunicou no final do dia que o serviço estava concluído”, explicou.
A rede adutora é uma obra de R$100 mil e foi realizada com recursos específicos do município. Sua conclusão significa 3 mil metros de expansão e um aumento na vasão de 200, para 600 mil litros de água por dia, distribuídos entre os bairros Jardim Maringá I, Jardim Maringá II, Jardim Paraíso II, Jardim das Nações I, II, III e Bairro Nossa Senhora Aparecida.
A troca da bomba d´água é realizada periodicamente pelo SAAES. Sua manutenção acontece de acordo com a perda de vasão e sua vida útil é de aproximadamente 1 ano e, segundo os técnicos e o diretor do SAAES a bomba do poço PP-05 já apresentava todos os sinais da necessidade de troca.
A perda da vasão já estava alcançando a marca de 30 mil litros de água por hora, o que representa algo em torno de 720 metros cúbicos por dia, quantidade que, se levado em consideração, pode abastecer, aproximadamente, 720 residências.
Conforme França, tal perda de vasão pode culminar também na falta de água nas residências abastecidas pelo poço, pois o reservatório já estava apresentando deficiência por volta das 17h, horário de pico no consumo e que não conseguia ser suprido pela bomba devido a perda de vasão.
Foi usado no reparo, além de uma bomba nova, outras quatro barras de cano, também novas. O custo girou em torno de R$ 20 mil.