Estudantes do curso técnico de Eletrotécnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Sinop) realizam um trabalho social na cidade e contribuem na construção do Lar Madre Vanini, entidade que irá atender a idosas da região. A ação integra o estágio supervisionado obrigatório da habilitação técnica, na qual os alunos colaboram com a criação e execução do projeto elétrico da obra. "Eles tinham a opção de fazer o estágio em uma empresa, sendo remunerados para isso. Mas preferiram aderir ao trabalho social. E isso demonstra que, além da formação profissional e consequente preparo para o mercado, esses futuros profissionais demonstram um grande senso de cidadania", destaca o gerente do Senai-Sinop, Rubens Oliveira.
Os alunos estão no terceiro e quarto módulos do curso técnico em Eletrotécnica, sendo que os do último semestre irão formar no dia 23 de setembro. A solenidade será no Senai-Sinop, às 20h, para estudantes e familiares. Quanto ao estágio, todas as atividades são supervisionadas por Daniel Fontana, engenheiro eletricista e instrutor do curso. "Os estudantes estão muito envolvidos e entusiasmados com este trabalho. Já fizemos o projeto, e agora estamos na fase de instalação física do sistema elétrico do primeiro e do segundo andar. Concluindo esta etapa, partimos para o projeto do térreo e do posto de transformação. A previsão é que concluamos tudo até fevereiro de 2012", explica Daniel.
O estudante Pregentino Souza Santos já atua como eletricista predial, mas conta que a experiência na obra do Lar Madre Vanini tem lhe proporcionado mais conhecimento técnico e interpessoal, o que o ajudará na futura profissão. "Ganhei mais auto-estima. Além de me sentir mais útil e cidadão, o trabalho na obra nos ensina a entender melhor como é a relação com o cliente". Ele é um dos estudantes que irão se formar em setembro, e comenta que está esperançoso quanto ao seu futuro profissional, pois acredita que a conclusão do curso técnico aumenta as chances de sucesso no mercado de trabalho.
O Lar Madre Vanini está em construção e a obra é administrada pela Congregação das Irmãs Camilianas. Os recursos para a execução vêm de doações dos setores público e privado, além de ajuda financeira ou trabalho voluntário de pessoas da comunidade. A proposta é tornar o lar um espaço para abrigar e cuidar de idosas doentes de baixa-renda, e o local terá capacidade para atender a 57 mulheres.