segunda-feira, 20/maio/2024
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Estudantes de escola técnica em Mato Grosso produzem bioinseticida para controle de pragas em lavouras

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Um projeto desenvolvido por estudantes da Escola Técnica Estadual em Tangará da Serra, resultou em uma cápsula biodegradável com propriedades bioinseticidas para o controle de insetos e pragas das lavouras dos produtores rurais da região, usando resíduos orgânicos. A cápsula biodegradável é composta por fontes orgânicas “in natura” em pó ou granular, a partir dos resíduos orgânicos, como a pimenta-malagueta, casca de laranja, limão, cebola, tomate, fumo, cravo da índia, alho, casaca de ovo, borra de café, e casca de banana. 

De acordo com a coordenadora do projeto, a doutora em agronomia, professora Francilene Cardoso Alves Fortes, da Escola Técnica Estadual de Tangará da Serra, com o resultado obtido, é possível receber o selo de insumo orgânico para ser usado na agricultura orgânica, podendo assim, posteriormente buscar um pedido de patente. “Apesar dos desafios enfrentados pelos agricultores, a iniciativa demonstra o potencial de transformação positiva na produção de alimentos, incentivando a adoção de métodos mais sustentáveis e saudáveis, melhorando a qualidade de vida, sustentabilidade ambiental e as preocupações com a saúde pessoal e familiar, também influenciaram a decisão de adotar práticas sustentáveis”, disse, Keli Daiane da Silva, através da assessoria.

As plantas aromáticas e os restos vegetais são dessecados ao sol, moídos e transformados artesanalmente em cápsulas a partir do uso de um agente aglutinante orgânico. Nas lavouras, inicialmente as cápsulas desenvolvem a função de bioinseticida, e, posteriormente, ao perderem sua eficácia, começam a decompor no solo, transformando-se em adubo natural. 

O uso das cápsulas nas hortas apresentou redução de pragas, possibilitando a produção de alimentos mais saudáveis. Ao todo, 30 propriedades rurais fizeram parte do experimento. Os produtores foram auxiliados na parte técnica de manejo e receberam orientações de gestão. 

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi implementado nas áreas de estudo para evitar custos elevados de produção e perdas de produtividade devido a pragas, incluindo lagarta-rosca, bicho capixaba, mosca-branca, consideradas comuns. 

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