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Estado diz que pacientes da UPA em Sinop não são de alta complexidade e podem ser atendidos pelo município

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A secretaria estadual de Saúde (SES) se posicionou, hoje, sobre a internação de pacientes que precisam de procedimentos cirúrgicos e que continuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A pasta informou, por meio da direção do Hospital Regional de Sinop, que estes pacientes não apresentam quadro de alta complexidade e que, portanto, podem ser atendidos pelo município.

“A secretaria, por meio da direção do hospital regional, esclarece que os pacientes internados na UPA, que necessitam de leito hospitalar, não apresentam quadro de saúde de alta complexidade, mas, sim, de baixa e média complexidade. Portanto podem ser internados em leitos de retaguarda que devem ser providenciados pelo próprio município”.

A secretaria também detalhou, a uma emissora local de TV, que o hospital regional “é referência para pacientes com quadro de saúde de alta complexidade e que tem registrado ocupação de mais de 90% de pacientes oriundos de Sinop”.

Na semana passada, a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PR), se reuniu com o governador Mauro Mendes. A gestora expôs ao chefe do Poder Executivo estadual a situação de superlotação da UPA, de responsabilidade do município, em decorrência da falta de recebimento de pacientes por parte do Hospital Regional, que é de responsabilidade do Estado.

“Ele disse que vai falar com os secretários para que tomem as medidas e as equipes ajustem esta situação. O que ele pediu foi um tempo para ‘colocar a casa em ordem’. Afirmou que está pagando os débitos atrasados e estará regularizando a situação devagar. Sobre o hospital regional, prometeu sentar com o secretário para agilizar as vagas em um prazo mais rápido possível”, detalhou Rosana, ao Só Notícias.

Ainda segundo Rosana, o governador justificou que falta efetivo no Hospital Regional e que as contratações, principalmente de enfermeiros e técnicos, serão providenciadas. “As cirurgias estão sendo feitas, mas, segundo ele, há um problema sério no corpo de enfermagem e técnico, que estavam tentando solucionar. A gente pediu para que isso fosse resolvido até o final do mês. Não deu prazo. De imediato, acho que não, mas acredito que, para o próximo mês, seja regularizada esta situação do hospital”.

Mesmo com as promessas feitas por Mauro, a prefeita pretende se reunir com o Ministério Público Estadual (MPE), esta semana, para tratar do assunto. “O município não aguenta mais ficar gastando 30% todos os anos em uma conta que não é nossa. Nos reunimos com o Ministério Público na segunda-feira e foram pedidos alguns documentos comprobatórios, que iremos entregar para que se chegue a uma decisão final. Estamos aguardando marcar o dia”.

Conforme Só Notícias já informou, a prefeitura divulgou, na semana passada, que, ao menos, dez pessoas estariam em estado extremamente grave na UPA e precisavam ser transferidas para passar por procedimentos cirúrgicos. Entre elas, estaria uma criança com suspeita de meningite.

A UPA é atualmente administrada pela Organização Social de Saúde Instituto Vida, que também oficiou o município quanto a alta demanda de casos graves internados na unidade. Mensalmente o município investe R$ 1,3 milhão na unidade. Deste valor, R$ 227,5 mil são do Ministério da Saúde e R$ 115,7 mil da Secretaria de Estado e de Saúde e o restante é custeado pela prefeitura de Sinop.

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