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Equipe econômica do governo debate proposta para apresentar aos servidores estaduais

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A Câmara Fiscal do governo de Mato Grosso, formada por servidores efetivos das secretarias de Gestão, Fazenda, Controladoria Geral do Estado, Planejamento e Casa Civil, secretários da área econômica e o governador Pedro Taques, continuam em reunião hoje e assim seguirão até o fim do feriado prolongado de Corpus Christi. O objetivo é ter, até domingo, uma proposta concreta para apresentar ao Fórum Sindical na segunda-feira. O chefe do Executivo determinou análise de cenários de pagamento do RGA que não comprometam o pagamento dos salários em dia.

A equipe analisa cenários econômicos para driblar o desequilíbrio fiscal em que se encontra, causado por fatores como leis de carreira aprovadas em 2014 e obrigatoriamente cumpridas, escassez de recursos federais devido à crise econômica nacional, uma dívida dolarizada acima de R$ 1,7 bilhão e crescimento das despesas acima do crescimento da receita corrente líquida do Estado.

A negociação sobre o pagamento do RGA está sendo feita em diálogo aberto com o Fórum Sindical, que representa 27 carreiras de servidores do funcionalismo público. O governador Pedro Taques reitera seu pedido para que não sejam realizadas greves, tendo em vista que as consequências seriam piorar a situação econômica do Estado.

"Se tiver greve, isso priva a sociedade dos serviços públicos e priva o Estado de arrecadação. O impacto seria muito negativo, reduzindo ainda mais as possibilidades de pagarmos o RGA o quanto antes. Pedimos o apoio dos servidores, pois eles são nossa prioridade. Tanto que decidimos não pagar o RGA na folha de maio para não atrasamos os salários, que é fundamental para eles".

O secretário interino de Planejamento de Mato Grosso, José Bussiki, explica o trabalho que está sendo desenvolvido neste feriado. "Estamos com todos os dados financeiros do Executivo em mãos e analisando quais possibilidades nós temos. Esse estudo, assim como os cenários que visualizarmos, será apresentado ao Fórum Sindical na próxima semana. Nosso trabalho é encontrar saídas que visem a saúde financeira do Estado. Fazer algo diferente disso seria uma irresponsabilidade".

Por conta da crise econômica no país, 25 dos 27 estados brasileiros não concederam o RGA neste ano. Três estados foram obrigados a parcelar os salários dos trabalhadores este ano e outros sete enfrentam atrasos e mudanças na data de pagamento para tentar equilibrar as contas públicas.

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