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Entrega de correspondências suspensas em Sinop com greve nos Correios

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A entrega de faturas e correspondências estão suspensas em Sinop. A informação é do representante do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios, Telégrafos e Servidores Postais (Sintect-MT), no município, Elizeu Barbosa da Silva. Ele explicou, ao Só Notícias, que dos atuais 20 carteiros que atuam nas duas agências da cidade, apenas cinco estão trabalhando. Com o efetivo reduzido, somente encomendas e documentos enviados com certa “urgência” estão sendo entregues. Os demais serviços, bem como o atendimento nas unidades, seguem normalmente.

Ainda de acordo com Elizeu, não há previsão de quando os trabalhos de entrega voltarão ao normal. Ele explicou que a tendência, como prevista inicialmente, ainda é de que a mobilização cresça, em todo o Estado. Hoje, uma assembleia ocorrerá em Lucas do Rio Verde (horário não confirmado), onde os servidores decidirão se irão aderir ao movimento ou não. Além disso, funcionários de Sorriso também devem tomar um posicionamento, hoje, quanto a possibilidade de greve.

Conforme Só Notícias já informou, a mobilização é nacional, sendo que além de Mato Grosso, profissionais paralisaram as atividades na Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Piauí, Amazonas, Paraná, Ceará, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Vale do Paraíba, Campinas e São José do Rio Preto.

A principal reivindicação da classe é que o plano de saúde, pago pela empresa, não seja “terceirizado” obrigando assim os servidores a se associarem a uma empresa particular. Também querem mudar o horário de entrega de cartas, que atualmente é à tarde, para a parte da manhã. A alegação é de que seria necessário evitar que os empregados fiquem tão expostos ao sol.

Eles cobram ainda, que a empresa cumpra alguns pontos do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) que estariam sendo descumpridos, como, por exemplo, o direito a um reajuste anual (porcentagem não informada), referente ao tempo de serviço ou à méritos dos servidores.

Através de nota, porém, a empresa tem informado que não haverá mudança alguma no atual plano de saúde dos trabalhadores. "Nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de co-participação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais". Não houve esclarecimento, portanto, quanto às demais reivindicações.

No último dia 30 (quinta-feira), data em que o movimento iniciou, a assessoria de imprensa divulgou que os Correios estavam funcionando normalmente, em todo o país. De acordo com a instituição, 96,12% do efetivo total estavam trabalhando, o que corresponde a 121.515 empregados. “A aferição de presença é realizada por meio de sistema eletrônico. Todas as agências estão abertas, todos os serviços estão disponíveis e a entrega de cartas e encomendas está normal”.

Em Mato Grosso, são 1.693 funcionários, sendo que apenas 119 teriam aderido à greve, representando 7,03%. “A maior parte dos 35 sindicatos dos Correios não decretou paralisação. São 20, entre eles os principais do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Nas localidades em que as assembleias definiram por paralisação, não há adesão significativa ao movimento. Nesses locais, os Correios já estão implantando seu plano de contingência e garantindo o funcionamento normal das atividades”.

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