Começou, hoje, a 2ª edição do seminário "Sistema de monitoramento e controle florestal de Mato Grosso: avanços e desafios", que está sendo realizado no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá. O evento reúne representantes do governo do Estado, governo federal e também do setor produtivo de Mato Grosso e de entidades ambientais, com o objetivo de avaliar os avanços e discutir melhorias para o aprimoramento do sistema de monitoramento e controle florestal da Amazônia.
Para o secretário do Meio Ambiente, Vicente Falcão, o encontro é importante para ver quais foram os acertos, os ajustes que precisam ser feitos e mostrar que o setor madeireiro de Mato Grosso é licenciado, monitorado e sustentável. "O Estado não pode errar. Quando o Estado erra é horrível. Nós temos que agir com precisão e as ações do Estado vão ser contundentes contra quem burla a lei". O secretário também destacou que o evento demonstra a transparência do Estado para tratar do assunto.
O coordenador executivo do Instituto Centro Vida (ICV), Laurent Micol, acredita que o papel da sociedade civil é justamente cobrar as melhorias do Estado para resolver os temas ambientais. "Os grandes desmatamentos da floresta amazônica estão em redução e isso é uma grande conquista, da qual Mato Grosso faz parte. No entanto, ainda verificamos problemas com a degradação ambiental", disse.
Já o diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), falou dos anseios do setor produtivo e espera que do seminário surjam propostas para a transformação do sistema de gestão ambiental em Mato Grosso. "O governo tem um sistema de monitoramento muito bom, mas nós precisamos melhor ainda mais", avaliou.
A superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Cibele Ribeiro, destacou a realização do evento e a parceria entre as entidades. Ela acredita que a parceria faz surgir resultados e que o seminário irá avançar na questão ambiental.
O evento segue até esta terça-feira (21.08), com a exposição de palestras, depoimentos, debates e trabalhos em grupos. Ao final dos trabalhos, serão levantadas as principais propostas para o fortalecimento do sistema de monitoramento e controle florestal.