As declarações do líder da comunidade Ikpeng , Kumaré Txicão, que afirmou em cadeia nacional na Rádio Nacional da Amazônia sobre impactos ambientais causados pela Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatinga II , no Rio Culuene, afluente do Rio Xingu a empresa avalia como precipitadas e inveridicas.Primeiro que o barramento só foi feito em outubro do ano passado, portanto o baixo nível do rio Kuluene desde junho passado se deve a forte seca que atingiu todo o Brasil.
A PCH é a fio d`’agua e não controla vazão,não compromete o regime de águas. Quanto a mortandade de peixes, é preciso detalhes como e onde ocorreu isso( a PCH fica a mais ou menos 250 Km da aldeia referida) e que tipo de peixe foi localizado nesta situaçao. Existem muitos estudos jã realizados e disponiveis na Internet que falam do nivel alto de degradacao que vive toda a bacia do Xingu, com assoreamento, desmatamentos das matas ciliares, agrotoxicos e outros problemas que ocorrem muito tempo antes do surgimento da PCH, portanto muitos problemas jã existentes no rio poderiam causar danos aos peixes. Sao apenas quatro meses de barramento e por isso bastante ariscado comprovar agora os possiveis impactos ambientais.