PUBLICIDADE

Empresa de MT é acionada por vender ingressos e não realizar show sertanejo

PUBLICIDADE

Com o objetivo de garantir o ressarcimento dos danos causados aos consumidores do município de Arenápolis que pagaram para assistir a um show de dupla sertaneja, que acabou não acontecendo, o Ministério Público Estadual ingressou com ação civil coletiva com pedido de antecipação de tutela contra a empresa promotora do evento. Na ação, o MPE requer a indisponibilidade de bens da referida empresa como forma de garantir o ressarcimento dos danos materiais e morais de todos os consumidores que adquiriram ingressos e camarotes para o referido evento.

Consta na ação, que o show organizado pela empresa acionada pelo MPE aconteceria no dia 18 de agosto de 2011, em Arenápolis. No evento, denominado "Show Tá Combinado" estava prevista a apresentação da dupla João Neto e Frederico. Na ocasião, foram vendidos mais de mil ingressos a preços que variavam de R$ 20 a R$ 200. Alguns camarotes foram vendidos por até R$ 2 mil.

"Ocorre que, no dia do evento, após a entrada de algumas pessoas no local em que se realizaria o show, sem qualquer justificativa prévia, foi anunciado o cancelamento do evento, e, passados sete meses deste fato, os consumidores que compraram ingressos para o show ainda não foram reembolsados dos valores correspondentes", afirmou o promotor de Justiça Thiago Scarpellini Vieira, em um trecho da ação.

Segundo ele, durante as investigações foi apurado que o show não aconteceu em virtude da falta do pagamento integral do cache contratado com os cantores. A Promotoria de Justiça de Arenápolis entrou em contato com os proprietários da empresa responsável pelo evento, mas até o momento nenhuma restituição aos consumidores lesados foi efetuada.

"As provas carreadas demonstram que a empresa ré está, evidentemente, se esquivando de suas responsabilidades. Até mesmo a correspondência enviada à referida empresa, cujo endereço consta em seu CNPJ no site da Receita Federal, retornou e, quando contatada, via telefone, não enviou os documentos que se comprometeu a enviar", acrescentou o promotor de Justiça.

Na ação, o representante do Ministério Público argumenta que o cancelamento do show, com cantores de renome nacional, causou frustração e prejuízos de ordem econômica aos consumidores. "É certo que o valor considerado individualmente pode até parecer pequeno, mas quando visto de forma coletiva se torna de grande montante", observou o promotor de Justiça. A ação civil coletiva com pedido de tutela antecipada foi proposta no dia 17 de abril.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Secretaria prorroga prazo para envio de artigos para revista científica em Mato Grosso

A secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci)...

Prefeitura e bombeiros fortalecem orientação para empresas em Sinop obterem alvará

A prefeitura voltou a reforçar, hoje, a importância da...

UFMT e secretaria discutem repasse de recursos e revitalização de campus

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),...

Sinop: operação ‘cidade limpa’ para retirada de propagandas irregulares segue esta semana

A secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável...
PUBLICIDADE