
O juiz da 6ª Vara Cível, Mirko Vicenzo Gianotte, no entanto, não acatou os argumentos. Para ele, “após percorrer todos os trâmites legais o procedimento licitatório foi encerrado, procedendo-se a homologação e consequente adjudicação às empresas vencedoras”. O magistrado entendeu que se no certame já ocorreu a adjudicação do objeto do contrato em favor da vencedora, “não há qualquer utilização prática no julgamento, na medida em que já foi realizado o evento que deu ensejo ao processo licitatório. Destarte, a conclusão que se pode chegar não é outra senão a de que quando a liminar questiona a licitação, não subsiste seu objeto depois de extinto o processo, com a adjudicação do objeto licitado ao vencedor”.
Conforme Só Notícias já informou, no mês passado, a prefeitura assinou contratos com três empresas que ficarão responsáveis por coletar, transportar e encaminhar a uma área ambientalmente correta os resíduos do município. Todas já começaram os trabalhos. O objetivo é acabar com o problema de décadas dos resíduos ficarem a céu aberto em lixões. Cada empresa fará uma atividade. A que fará a coleta, Sanetran, receberá R$ 4,855 milhões por ano. O transporte será feito pela Ecopav que receberá R$ 2,484 milhões anuais. A destinação final custará R$ 4,388 milhões e será feita pela Sanorte. Os contratos tem validade de um ano.
A Sanorte, instalada no distrito de Primavera (município de Sorriso), receberá o lixo de residências sinopenses em sua área de aterro sanitário, com tratamento específico. Serão 2,7 mil toneladas por mês (aproximadamente 90 toneladas por dia), com custo aproximado de R$ 365 mil mensais. A prefeitura ainda não definiu quando iniciará a cobrança da taxa de lixo dos moradores. Os valores já foram definidos em projeto de lei aprovado na câmara.


