O efetivo reduzido é o maior problema enfrentado pelo Corpo de Bombeiros de Alta Floresta. São apenas 11 militares, que revezem em plantões de 3, para atender 26 municípios do extremo Norte do Estado, o que acaba comprometendo o atendimento em algumas dessas cidades.
Segundo o comandante, tenente Jomar Cortez de Andrade, algumas ocorrências são priorizadas pela unidade. “Nesses outros municípios atendemos resgates, entre outros, já que algumas ocorrências, como incêndio e acidente, não dá tempo para chegarmos ao local”, salientou.
A situação fica mais grave no período de seca, em que o número de queimadas aumenta consideravelmente. A corporação conta com um caminhão e outro pipa da prefeitura para atender incêndios urbanos, em matas, e outros. “Quando houver risco à vida ou ao patrimônio nós enviamos a equipe. Em outros casos apenas o caminhão da prefeitura vai ao local”, salientou.
Nas últimas semanas, a unidade atendeu uma média de três solicitações ao dia. “Houve uma queda devido um trabalho de parceria com o Ministério Público e a Polícia Militar, que notifica proprietários de áreas quando flagrados queimando e são responsabilizados por não tomar os cuidados devidos”, acrescentou.
Conforme o tenente, a previsão é que 120 novos militares sejam incorporados ao efetivo do Estado e algumas unidades devem ser beneficiadas, entre elas a de Colíder, que ainda não está em operação pela falta de efetivo.