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Duplicação, manutenção e pedágio na BR-163 começam a ser debatidos em Cuiabá, Sinop e Sorriso

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A Comissão  de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados Federais começaria na sexta-feira, em Cuiabá,  “as mesas redondas” para discutir o cronograma de obras da BR-163 (ainda não divulgado) depois da concessão de mais de 850 quilômetros da divisa com o Mato Grosso do Sul até Sinop, que passa a ser gerido pela iniciativa privada, que vai duplicar trechos, fará manutenção e cobrará pedágios. Mas o debate foi transferido porque o presidente da comissão, Welington Fagundes, teve acidente com carro, na capital, no final de semana, e decidiu transferir o encontro, em data a ser marcada.

Para o encontro de sexta em Cuiabá foram convidados o ministro dos Transportes, Cesar Borges,o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Jorge Bastos e o presidente da Odebrecht (que venceu a concessão), Paulo Cesena. Jaciara também sediaria o encontro no mesmo dia, às 18h, no centro de eventos Jovelina Almeida. As datas para Sinop e Sorriso ainda vão ser marcadas.

O requerimento para as discussões nas 4 cidades foi apresentado aprovado mês passado. Só Notícias teve acesso ao documento, no qual destacou ser “de conhecimento de todos os membros dessa Comissão, a necessidade de investimentos em obras no sistema rodoviário, principalmente em Mato Grosso, é de suma relevância. Os investimentos na BR – 163 significam um salto para toda a logística do Estado, vez que essa é uma das principais rodovias de escoamento de grãos do Brasil”.

É apontado ainda que “a logística é o maior desafio não só de Mato Grosso, mas de todo a nação. A duplicação dessa rodovia é um sonho antigo de toda a classe produtora e muito bem vista por toda a população. As obras de manutenção, duplicação, a chegada de ferrovias, obras de pavimentação em outras rodovias significarão um grande avanço para todo o país”.

Estima-se que, com a concessão da BR-163, sejam invistidos em 30 anos R$ 4,6 bilhões no trecho. O grupo vencedor ofereceu uma tarifa de R$ 0,02638 por quilômetro de rodovia, representando deságio de 52,03% em relação à tarifa teto do edital, que era de R$ 0,0550. A cobrança de pedágio deve começar, provavelmente, no final do ano se a empreiteira fizer o percentual de obras exigidos no edital.

Em Mato Grosso, outros trechos que deverão ser concedidos a iniciativa privada são a BR-364 no trecho entre Rondonópolis e Goiânia-GO e a BR-163, entre Sinop e o Porto de Miritituba no Pará. Nesta quarta, Dilma também irá assinar a concessão de outros duas rodovias, uma no Mato Grosso do Sul e outra entre Goiás e Minas Gerais.

(Atualizada às 11:09hs

 

 

 

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