
Um policial militar narrou, conforme consta no processo, que, no dia 30 de outubro, foi chamado para atender a uma ocorrência de violência doméstica. No entanto, ao chegar no local indicado, um senhor garantiu que não havia nenhuma ocorrência do gênero. O militar contou que saiu com a viatura, andou aproximadamente uns 70 metros e viu um corpo na rua.
O policial relatou que pediu apoio e voltou até a residência, onde os dois suspeitos acabaram presos. Segundo ele, Leandro confessou o crime. Ao policial, o acusado teria contato que a vítima tinha agredido sua mulher, o que motivou uma briga. Leandro Paulo e Iramildo teriam, então, esfaqueado a vítima e, com auxílio de um carrinho de mão, jogado o corpo do outro lado da rua.
Conforme o militar, Iramildo negou o crime desde o início. Uma mulher, no entanto, ainda de acordo com a versão do policial, confirmou que os dois participaram do crime. Os dois responderão em júri por homicídio qualificado, supostamente cometido de maneira cruel.
Em alegações finais, o advogado de Leandro alegou "legítima defesa putativa", quando o agressor imagina estar sob alguma ameaça. Já a defesa de Iramildo garante que ele é inocente e não teve participação alguma no homicídio. A dupla segue presa no presídio Osvaldo Florentino Leite, o "Ferrugem", em Sinop.


