O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que o trabalho emergencial de manutenção no trecho de pelo menos 50 quilômetros de atoleiros da rodovia federal entre o Distrito de Caracol e o município de Itaituba, no Pará, possibilitou a liberação de parte do tráfego no sentido sul (para Mato Grosso). De acordo com informações da assessoria de imprensa, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis, a expectativa é de liberação total do tráfego até esta sexta-feira (3).
A ação das forças de segurança mantém a ordem e as condições necessárias para que os materiais de reparo da rodovia cheguem aos pontos críticos e em volumes suficientes. Estas forças organizam a disposição dos veículos ao longo da pista, de modo a desfazerem as filas duplas para permitir a passagem das equipes de manutenção. As equipes do DNIT estão trabalhando em duas frentes, simultaneamente: nas proximidades da Comunidade Jamanxim e próximo à Vila Santa Luzia.
Para inspecionar a realização dos serviços emergenciais na rodovia, o diretor geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira, estará no Pará a partir desta sexta-feira. Dos 1.006 quilômetros da BR-163 no Pará, faltam 100 quilômetros para serem asfaltados, ou seja, 90% estão concluídos. Em 2016, foram asfaltados 20 quilômetros. Com a atuação do Dnit na pavimentação, foi solucionada parte dos pontos críticos da BR-163 e BR-230: a Serra do Caracol e a chegada ao porto de Miritituba, conhecida como Top Miritituba.
O trecho da BR-163 onde se verificaram os pontos críticos devido às chuvas será pavimentado este ano. A meta do Dnit é asfaltar 60 quilômetros da rodovia em 2017. A previsão de conclusão do asfaltamento de toda a BR-163 no Pará é 2018.
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, receberá, nesta quinta-feira (2), representantes dos produtores de soja, responsáveis pela maior parte do volume de grãos transportados pela rota da BR-163 em direção aos portos do Norte do país. O objetivo será definir a estratégia logística que garanta a manutenção da trafegabilidade ao longo da rodovia durante o chamado inverno amazônico e o consequente escoamento da produção agrícola.