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Dispositivo desenvolvido em Sinop será instalado no Pantanal para prevenir queimadas; R$ 3 milhões de investimentos

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Só Notícias/David Murba (foto: assessoria/arquivo)

O dispositivo Antiqueimadas conhecido como “Radar do Fogo”, desenvolvido pela Associação Mato-grossense de Educação Ambiental (AMEA) em Sinop, para prevenção de queimadas que contou com pesquisas do físico nuclear e reitor da Pratt Institute, localizado no Brooklyn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, Hélio Takai, que desenvolve projetos com a NASA, será oficialmente lançado nesta quinta-feira, em uma fazenda em Ipiranga do Norte. Inicialmente, serão instalados 20 sensores no Pantanal para a monitoração de focos de incêndio em tempo real. O projeto está orçado em mais R$ 3 milhões.

O Antiqueimadas é de alta tecnologia e já chamou a atenção de pesquisadores de universidades do México, Namíbia, país na África Austral, Quênia na África Oriental, além dos Estado Unidos. A torre com inteligência artificial monitora a temperatura do ar, umidade, ocorrência de chuva, pressão atmosférica, detecção de chamas, velocidade e direção do vento. Os dados são encaminhados a centrais de órgãos do meio ambiente, além de aplicativo no celular de qualquer cidadão e possibilita tempo resposta de combate mais rápido do Corpo de Bombeiros. O aparelho foi desenvolvido pelo físico, Arquimedes Luciano.

A presidente da Associação Mato-grossense de Educação Ambiental, Agneia Siqueira explicou, em entrevista, ao Só Notícias, que “para desenvolver o projeto tivemos que criar uma tecnologia que ainda não existia e abarcar sensores capaz de informar aos bombeiros ou a interessados locais exatos de possibilidade de focos de incêndio e podemos informar com extremo rigor questões de previsão do tempo. Esse dispositivo é diferente do que os bombeiros já têm. Ele capta fogo subterrâneo, que é uma novidade, os bombeiros não tem um aparelho que faça esse trabalho, além de imagem em tempo real”.

Qualquer pessoa poderá baixar aplicativo no celular, assim que lançado, e acompanhar em tempo real os dados disponíveis. “O propósito é não deixar que o fogo ocorra e informar atentamente de forma rigorosa os possíveis focos. Pensamos que se soubéssemos onde há mais risco de incêndio fica muito mais fácil para o combate. Diferente se colocássemos o Estado todo em alerta, sendo que gera uma certa descredibilidade porque não é exatamente todo o Estado. Tem alguns lugares com maior chance de ocorrer o incêndio. Muitas famílias pantaneiras acabam levando a culpa quando ocorrem e são as que mais sofrem, então o nosso dispositivo informará exatamente onde o fogo teve início”.

Ainda de acordo com a presidente “essa tecnologia é usada em outros países, mas não é completa como a nossa. Um dos nossos sensores está sendo utilizado na Alemanha, estão deixando de usar o satélite porque não é tão preciso e implantando um dos sensores que estamos trazendo dentro desse dispositivo”.

Além do pantanal mato-grossense a associação também estuda desenvolver sensores para o agronegócio. Muitos agricultores têm enorme prejuízo com queimadas em lavouras ou a seca que prejudica a produção. “As lavouras que acabam queimando na época da seca também podem contar com nosso dispositivo. Apresentamos para o segmento que já manifestaram interesse. Principalmente na preservação. Acaba que o gado fica sem pasto, queima a lavoura de milho. Estamos com projeto que é de Sinop, a AME é de Sinop e estamos abertos a qualquer parceria que seja importante para a preservação do meio ambiente”.

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