
Essa é a segunda demissão em cargos de comando do INSS em cerca de três meses. Em maio, o então presidente do INSS, Francisco Lopes, foi exonerado após o jornal O Globo publicar matéria informando que Lopes assinou um contrato com a RSX Informática Ltda. e depois de parecer técnico do INSS apontar que os programas de informática não seriam úteis para o instituto. O nome de Ilton Fernandes também foi citado em matéria do jornal por ter sido um dos servidores que assinou documento atestando o suposto recebimento de quatro licenças de software da RSX e liberando o pagamento de R$ 4,6 milhões à empresa.
O contrato, no valor de R$ 8,8 milhões, foi assinado em abril deste ano com a empresa para fornecer programas de computador e treinamento para o INSS. Em maio, o órgão informou que cancelou o contrato por determinação de Francisco Lopes e foi pedida a abertura de diligências e procedimentos para esclarecer todos os fatos. Á época, a empresa divulgou nota negando ter envolvimento com qualquer irregularidade.


