PUBLICIDADE

Desembargadores negam novo júri e aumentam pena de pai e filho envolvidos em assassinatos no Nortão

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza

Os desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negaram o pedido da defesa para realizar um novo júri e ainda aumentaram as penas de José Gomes Cardoso e Deyvison Takeyki Cardoso. Eles foram sentenciados pelo assassinato de Rogério da Silva Oliveira, 40 anos, ocorrido em julho de 2016, em Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop). Os dois já haviam sido condenados pelo homicídio do padrasto de Rogério, Elói Antônio Altenhofen, 51 anos, ocorrido em junho de 2016.

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Juvenal Pereira da Silva, entendeu que não há necessidade de um novo julgamento. “Nessa situação, em que a conclusão condenatória se ampara em prova cabal e indene de dúvida acerca da autoria delitiva, bem como das qualificadoras, é defeso ao Tribunal de Justiça anular a decisão soberana do Conselho de Sentença. Logo, improcede, de pleno direito, o pedido anulatório aviado pela defesa comum dos coapelantes José Gomes Cardoso e Deyvison Takeyki Cardoso, dada à suficiência dos elementos de prova constituídos nos autos para o ângulo condenatório”.

Em contrapartida, os magistrados entenderam ser necessário readequar as penas impostas pela Justiça de Peixoto de Azevedo a pai e filho. José, que havia sido sentenciado a 13 anos de reclusão, teve a pena aumentada para 15 anos e nove meses. Já Deyvison, condenado anteriormente a 12 anos de cadeia, terá que ficar preso por 13 anos e seis meses. Os dois ainda podem recorrer.

Segundo a denúncia, Elói e Rogério foram mortos em razão de uma disputa judicial envolvendo um imóvel urbano no bairro Santa Isabel, em Peixoto. A briga na Justiça era entre a mãe de Deyvison e mulher de José, e a mãe de Rogério, casada com Elói. Além das mortes de Elói e Rogério, a família também é apontada como responsável pelos assassinatos de Taynara Sampaio de Miranda, 21 anos, com um tiro na cabeça, e a meia-irmã dela, Rosiane Ferreira Sampaio, de 30 anos. As duas mortes ocorreram em um intervalo de 15 dias. Estes dois casos ainda não foram julgados.

Em setembro do ano passado, conforme Só Notícias já informou, os desembargadores da Primeira Câmara Criminal mantiveram a condenação de Deyvison e José Gomes pela morte de Elói Antônio Altenhofen. Submetida a julgamento, a dupla foi considerada culpada. Deyvison pegou 13 anos de reclusão, enquanto José foi condenado a 14 anos.

Deyvison, José Gomes e Vilma Yoshiko Takahashi seguem presos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

STJ vê invasão ilegal de policiais e absolve condenada por tráfico em Mato Grosso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou recurso da...

Colíder: acidente entre motos deixa dois feridos

As motocicletas Honda Biz vermelha e Bros preta se...

Inscrições de seletivo na Saúde em Nova Mutum terminam no domingo

A etapa de inscrições em processo seletivo simplificado da...
PUBLICIDADE