Já se passaram 23 dias e a família do piloto Cleverson de Souza, que desapareceu juntamente com a aeronave que pilotava, no dia 14 de janeiro, vive o drama de não saber onde ele está. O desaparecimento do avião, modelo 710 da Embraer, prefixo NTR-PT, que pertence ao empresário sinopense Jocemar Petroski, ainda não foi desvendado. A última vez que ele e a aeronave tinham sido vistos foi em Tangará da Serra, no médio-norte.
Os pais de Cleverson moram em Sorriso. A namorada, apontada como a última pessoa a ter contato com ele, pelo celular, mora em Sinop. A Aeronáutica suspendeu as buscas aéreas depois de 3 dias, quando sobrevoou toda a região, mas não encontrou vestígio da possível localização do monomotor.
O delegado municipal de Sinop, Richard Damasceno, afirma que as investigações devem prosseguir com a quebra de sigilo telefônico do piloto, que é esperada para os próximos dias. Com a quebra, será possível levantar os contatos que ele teve no final de semana em que desapareceu, para tentar descobrir se seguiria para outra cidade.
Ele pode não ter vindo para Sinop, já que teria informado a outras pessoas que faria um vôo fretado para Barra do Bugres. Outra informação é que ele teria levado uma certa quantia de combustível a mais na aeronave, que decolou no dia 14, em Tangará da Serra, e deveria pousar em Sinop, mas não foi mais localizada.
Cleverson trabalhava com o empresário sinopense há cerca de dois anos e pilotava há poucos meses. Petroski disse que confiava no piloto e que este sempre o avisava quando faria algum serviço extra.