sábado, 5/julho/2025
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Delator pede perdão judicial em Mato Grosso e faz acordo para devolver R$ 3 milhões

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Só Notícias/Gazeta Digital

O empresário Marcos Tolentino solicitou perdão judicial pelo seu envolvimento na compra e venda do canal  27 para o conselheiro afastado Sérgio Ricardo. O empresário também devolverá R$ 3 milhões aos cofres públicos a título de indenização conforme acordo de delação premiada homologada pelo juiz federal Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso. A devolução será “pelos danos que reconhece causados pelos crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro”, diz trecho do acordo. Serão R$ 2,5 milhões de indenização e R$ 500 mil a título de multa compensatória, em decorrência das condutas analisadas no bojo da ação penal.

Marcos Tolentino se comprometeu a pagar em 4 parcelas com correção monetária e juros de 1% ao mês. A primeira foi paga  dia 14 deste mês com 1% de juros. A 2ª será em de agosto de 2019, no valor de R$ 800 mil, a 3ª em agosto de 2020 de R$ 1 milhão e, a última, também de R$ 1 milhão em 2021. Todas acrescidas de 1% de juros e correção monetária.

Caso o delator atrase uma parcela em até 60 dias, terá que pagar 10% de juros. Se o atraso ultrapassar 90 dias, a delação será anulada.

O  delator também visa o “levantamento da indisponibilidade do bem imóvel arrestado nos autos da medida cautelar em trâmite perante a 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Mato Grosso”, diz trecho do pedido de seus advogados. Marcos Tolentino também admitiu ter atuado ativamente na tentativa de dissimular a origem, a natureza e o destino dos valores provenientes de Sérgio Ricardo na compra do Canal 27, imputados pelo MPF a título de pagamento pelo “desfazimento da negociação” de compra e venda do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), fato investigado na Operação Ararath.

A delação de Marcos Tolentino é a 18ª na Ararath e já está anexada na investigação da compra de vaga no TCE envolvendo Sérgio Ricardo, o ex-conselheiro Alencar Soares, o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) e o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes.

 

Todos negam as acusações.

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