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Definido plano para aviões com radares monitorarem áreas embargadas no Nortão

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Os últimos detalhes para a realização de sobrevôos dos aviões R99B que vão obter imagens de radar diversos municípios da região Norte de Mato Grosso (ao todo são 19 no Estado) e em áreas no Pará, Amazonas e Rondônia foram acertados, ontem, em Brasília. Os radares vão identificar o tamanho das áreas onde o INPE apontou que houve muitos desmatamentos em 2007. O monitoramento por radar foi discutido entre representantes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Ministério do Meio Ambiente e Estado-Maior da Aeronáutica. A meta é que os sobrevôos iniciem ainda este mês, em uma tarefa que exigirá 300 horas de vôo, cobrindo uma área de 789 mil quilômetros quadrados. Os sobrevôos produzirão informações detalhadas das propriedades rurais que foram embargadas por terem realizado desmatamento ilegal, permitindo ações rápidas de repressão a novas infrações por agressão ao meio ambiente.

O secretário-Executivo do Ministério de Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, disse que a obtenção das imagens de radar será extremamente importante para que o Governo possa acompanhar se está sendo respeitado o embargo declarado a áreas nas quais houve desmatamento, degradação, queimadas ou exploração de vegetação sem autorização oficial. Segundo explicou o secretário-Executivo, a meta é realizar vigilância aérea periódica sobre as propriedades embargadas. Com isso será possível verificar se houve aumento das agressões ao meio ambiente, permitindo que os agentes fiscalizadores ajam rápida e diretamente sobre quem for flagrado desrespeitando a lei.

“Precisamos garantir que as sanções sejam efetivamente aplicadas aos que não cumprirem as determinações do Governo”, disse o diretor-geral do Censipam, Marcelo de Carvalho. Ele explicou que o primeiro imageamento será mais detalhado, envolvendo toda a área que lidera o desmatamento na Amazônia. Com esses dados disponíveis, uma equipe de força-tarefa do governo, liderada pelo Censipam, vai identificar os pontos de maior pressão sobre o meio ambiente. A partir daí, novos sobrevôos poderão ser executados sobre áreas específicas, exatamente as que representam maior potencial de agressão ao meio ambiente. Os satélites utiliza sensores ópticos, que ficam praticamente inoperantes durante o período chuvoso na Amazônia porque não conseguem ultrapassar as nuvens para captar imagens. O radar dos aviões R99B “dribla” esse problema.

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