quinta-feira, 2/maio/2024
PUBLICIDADE

Defesa requer revogação da prisão preventiva da acusada de matar marido policial no Nortão

PUBLICIDADE

A advogada Ismaili de Oliveira Donassan confirmou, ao Só Notícias, que requereu, na última segunda-feira, durante audiência de instrução, a revogação da prisão preventiva para cautelar da mulher, de 23 anos, acusada de envolvimento no homicídio qualificado do marido e policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos, no Distrito de União do Norte, município de Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop), em dezembro do ano passado. Ela está presa na cadeia em Colíder, desde quando ocorreu o crime.

“Fizemos o pedido de revogação da prisão. Todas as testemunhas de acusação já foram ouvidas no processo. Ela não tem passagens e é ré primária. Não há motivos para mantê-la presa. Já pode ser substituída por uma cautelar onde ela se apresentaria todos os meses à justiça. O comportamento dela, na cadeia é exemplar. Até foi escolhida pela direção para ajudar no serviço interno unidade. Estamos aguardando a análise do promotor. Fizemos esse pedido oral. Já são 7 meses que ela está presa e está existindo um excesso de prazo para julgamento do processo”, disse.

A advogada também apontou que a mulher é inocente e negou que ela tenha apresentado versões que geraram contradições no dia em que o policial foi morto. “Não temos dúvida que ela é inocente. Não queremos demonizar a vítima, mas teve uma testemunha que apontou uso de entorpecentes da casa do policial. Acreditamos que a morte dele tenha envolvimento com droga. Não existem versões contraditórias da minha cliente. Ela não apresentou versões e disse que estava de costas e não conseguiu ver o que realmente ocorreu. Nenhuma testemunha afirma que ela matou o próprio marido”.

O julgamento da acusada estava marcado para ocorrer no dia 24 do mês passado, mas foi suspenso porque o Estado não conseguiu levar o outro acusado de envolvimento no crime e que está preso no presídio 'Ferrugem, em Sinop até Peixoto de Azevedo. “Não aceitamos a oitiva das testemunhas sem a presença do acusado, que é um direito dele. Agora, ficou pré-agendado para dia 21 de junho, mas ainda não sabemos quando ocorrerá o júri”.

Conforme Só Notícias já informou, o soldado foi morto com pelo menos quatro tiros, no portão de casa, em União do Norte,  em dezembro passado. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, os disparos foram feitos com uma pistola calibre 380 e atingiram a cabeça e o abdômen do policial que acabou falecendo ainda no local. Devidas as contradições apresentadas, sua mulher foi detida logo após o crime. Ainda em fevereiro, a defesa entrou com pedido de habeas corpus, mas desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça não acataram o pedido.

Moshe foi sepultado em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Bolão de Mato Grosso fatura mais de R$ 45 mil na Mega-Sena

O bolão de Cáceres foi premiado, ontem à noite, no...

Inscrições de seletivo com 69 vagas terminam amanhã em Mato Grosso; salários até R$ 6 mil

As inscrições do processo seletivo da prefeitura de Paranatinga,...
PUBLICIDADE