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Defesa Civil define estratégias em casos de enchentes no Sul do Estado

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O coordenador de Defesa Civil de Rondonópolis, Marcelo Finazzi Cardinal, reuniu representantes de órgãos e instituições parcerias na tarde da última sexta-feira, para discutir as estratégias de atuação no período crítico de chuvas, registrado entre o final de janeiro e início de fevereiro. A expectativa é identificar o que cada parceiro pode oferecer de apoio e desenvolver um plano preventivo para o caso de alagamento das regiões ribeirinhas.

Marcelo Cardinal contou que neste ano o prefeito Adilton Domingos Sachetti (PPS) adotou a medida preventiva de disponibilizar 25 casas populares, através da Secretaria de Assistência e Promoção Social, para retirar as famílias residentes em pontos mais ameaçados pelas enchentes. Outra ação preventiva desenvolvida é a distribuição de panfletos educativos com orientações para as famílias ribeirinhas sobre como agir nos casos de alagamento. Os panfletos foram confeccionados através da parceria das empresas Bunge Alimentos e ADM e a concessionária de energia do Estado, Rede/Cemat.

A Defesa Civil recomenda, através do panfleto que as famílias adotem medidas para evitar as inundações. Entre as medidas sugeridas está a recomendação para não jogar lixo em terrenos baldios, nas ruas, no leito dos rios e nos bueiros. Outra recomendação é para que as famílias residentes nas áreas ribeirinhas tenham previstos locais seguros onde possam se abrigar, caso ocorra inundação, além dos cuidados com a água e limpeza das casas depois de inundadas. O coordenador contou que o panfleto já foi entregue em todas as casas nas áreas ribeirinhas.

Os parceiros presentes na reunião disponibilizaram transporte, equipe de apoio, abrigo, alimentação, roupas e cobertores, caso a chuva constante deixe famílias desabrigadas. Cardinal solicitou à Secretaria de Educação do Município que defina também ações educacionais e de entretenimento e lazer, principalmente para as crianças. O coordenador solicitou também à Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) que disponibilize barcos apreendidos para a utilização nos casos de salvamento, caso seja necessário.

Marcelo Cardinal explicou que a possibilidade de alagamento é maior no período entre o final de janeiro e início de fevereiro porque o Pantanal Mato-grossense já está cheio e o subsolo encharcado. Portanto, a água não tem mais para onde ir e os rios acabam transbordando.

A Defesa Civil discutiu as estratégias de ação com representantes do 18º Grupo de Artilharia de Campanha (18º GAC); 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM); 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros (3º BM); Sema; e as secretarias municipais de Educação; Esporte, Cultura e Lazer; Saúde; Meio Ambiente, Trânsito e Transporte; Governo e Administração.

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