A Defensoria Pública de Mato Grosso ajuizou, ontem, uma ação civil pública solicitando a interdição do Pronto Socorro de Várzea Grande. De acordo com explicações do defensor público do município, autor da iniciativa, Marcelo Rodrigues Leirião, a medida pretende forçar o governo do Estado a tomar todas as medidas necessárias na prestação do serviço, adequado e eficaz, à população.
De acordo com informações da assessoria do órgão, no dia 29 de novembro de 2010, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) enviou ofício a Defensoria solicitando a interdição do box de emergência do Pronto Socorro de Várzea Grande, pois no local não havia condições mínimas exigidas pela Vigilância Sanitária. Foram apontadas 41 irregularidades, entre elas a falta de alvará da própria Vigilância, estrutura física em mal estado de conservação e higiene precária de todo setor.
"Toda a população encontra-se em estado de perplexidade e profunda insegurança diante do caos instalado na área da saúde em Várzea Grande. Diante deste cenário, faz-se necessário a tomada de medidas imediatas e efetivas para preservação do gravíssimo quadro estabelecido", asseverou Leirião, por meio da assessoria.