Está previsto para março do ano que vem, na comarca de Sinop, o júri popular de João Ferreira da Silva, acusado de ter cometido um dos crimes mais brutais e que chocaram a sociedade sinopense, no mês de novembro do ano passado – o assassinato do garotinho Bruno Aparecido dos Santos, 09 anos.
O defensor público Osny Kleber Rocha Auresco disse, em entrevista a TV Centro América, que ná há provas suficientes e testemunhas que comprovem que o réu cometeu o crime. “Não há testemunhas que comprovem que ele é o autor dos fatos e ele não é réu confesso”, explicou.
Mas o promotor Marcos Bulhões contrariou a tese da defesa e afirmou que “se não houvessem provas não existiria a denúncia”. Segundo ele, a pena máxima, caso o réu seja considerado culpado, é de 50 anos de reclusão. João Ferreira da Silva foi processado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Bruno Aparecido do Santos, 9 anos. Ele está preso na penitenciária Ferrugem.
Relembre o caso
O corpo do garotinho Bruno foi encontrado dez dias depois dele ter desaparecido, enterrado ao lado de uma casa em construção onde o réu morava, no bairro Nossa Senhora Aparecida. A polícia só chegou até o local após João Silva ser preso acusado de atentado contra outra criança.
Na construçãoa a polícia encontrou indícios que poderiam ligar ao outro crime, como bolinhas de gude que pertenciam ao garotinho Bruno. João teria confessado que enterrou o corpo da criança no local. As suspeitas eram de que antes de ser morto o garoto teria sido violentado.