O ator mato-grossense Adriano Mendonça, natural de Nova Guarita (a 200 km ao norte de Sinop) e com raízes artísticas em Sinop, teve o curta-metragem “Pancada Por Pancada”, que protagoniza e também assina a produção, foi selecionado para o RIO LGBTQIA+ 2025 – 14º Festival Internacional de Cinema, um dos mais relevantes do Brasil no campo da diversidade e representatividade no audiovisual. O evento acontece entre os dias 3 e 9 de julho no Rio de Janeiro.
O festival apresenta este ano 138 filmes de mais de 30 países, entre curtas e longas nacionais e internacionais. Entre os 60 curtas brasileiros selecionados, está “Pancada Por Pancada”, escrito e dirigido pelo carioca Ricardo França, com produção da 7Produções – produtora independente fundada por Adriano Mendonça ao lado dos também atores Dani Costa e André Domingos.
O curta conta a história intensa de um pugilista peso-médio que sonha com o topo do mundo do boxe, mas que precisa lidar com os fantasmas internos provocados pela repressão à sua orientação sexual. Dentro e fora do ringue, o personagem trava combates que vão além dos físicos, num enredo sensível, provocador e necessário.
A produção já coleciona reconhecimentos importantes, como o prêmio de melhor ator de drama no MT Queer, a seleção na 12ª Mostra de Teatro Marcelo Deny e a indicação como finalista no All That Moves International Film Festival.
Adriano iniciou sua trajetória artística em 2015, em Sinop, no grupo teatral Despertar de Talentos, dirigido pelo já falecido Rute Varea, onde participou de seis peças, incluindo “Divã”, trabalho que lhe rendeu seis prêmios no Festival de Artes Cênicas de Sorriso, entre eles o de Ator Revelação. Desde sua mudança para o Rio de Janeiro, em 2019, ele vem se destacando no cenário do cinema, tendo atuado em nove curtas-metragens — sendo dois deles também produzidos por ele —, protagonizado uma websérie e participado da série “Impuros”, da Disney+, além do longa-metragem “Pecadora”.
“É gratificante ver um trabalho tão íntimo e potente como Pancada Por Pancada sendo reconhecido em festivais de expressão. Este filme fala sobre coragem, identidade e dor – e acredito que representa muitos que ainda não encontraram seu lugar no mundo”, disse Adriano.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.
