Foi sepultado, esta tarde, o corpo do jornalista e radialista Nivaldo Queiroz. Ele morreu, ontem, aos 55 anos, vítima de problemas em decorrência de um câncer no pulmão, doença contra a qual lutava há oito anos. Nos últimos anos, ele trabalhava na TV Universidade, da Universidade Federal de Mato Grosso.
Militante estudantil e sindical, Nivaldo foi vice-presidente da Associação dos Servidores da UFMT (Assumt) e depois presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos (Sintuf), criado a partir da associação. Como sindicalista, foi um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso e lutou em defesa e pela garantia de direitos não apenas de sua categoria, mas de todos os trabalhadores.
Profissionalmente, ingressou na UFMT em 1984. Já maduro, fez graduação em Jornalismo e passou a atuar na TV Universidade em 2000, como repórter. Fez também o curso de Rádio e TV, concluído em 2013 na UFMT, por dedicação à sua grande paixão, o rádio. Trabalhou na Rádio Difusora Bom Jesus de Cuiabá, atuou na implantação de rádios comunitárias em Mato Grosso, tendo trabalhado durante vários anos na emissora do CPA, onde chegava diariamente às 5 horas da manhã. Ao mesmo tempo em que era repórter da TV, trabalhava pela concessão da Rádio UFMT, o que viu concretizado no final de 2008, e pela implantação, que deixou em estágio adiantado.
Nivaldo deixa cinco meninos, como dizia ao se referir a eles; cinco irmãos; o pai, Durvalino Queiróz da Silva, 86 anos; e a mãe, Ernestina Joaquina de Queiróz, 83 anos. Natural de Nortelândia, Nivaldo completaria 56 anos no dia 29 de setembro. Viveu a infância em Poxoréu e veio para Cuiabá na adolescência, em 1972.