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Cuiabá: PM apreende barracas dos grevistas; Sintep vê retaliação

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A Polícia Militar apreendeu, ontem à noite, barracas e outros pertences usados durante pelos professores da rede estadual que estão em vigília desde o dia 5 deste mês na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) como forma de pressionar o governo nas negociações relativas ao Reajuste Geral Anual (RGA) e outras pautas da categoria. Os grevistas afirmam que fazem vigília durante o dia e guardam o material no pátio da Seduc à noite.

A apreensão foi feita por volta das 19h e o boletim de ocorrência registrado às 23h. No registro policial, a argumentação é a de que o material apreendido estava abandonado no pátio da Seduc.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, disse que “isso é uma grande mentira e que esta apreensão é uma tentativa de intimidação contra os grevistas”. “Curiosamente isso acontece horas após a categoria decidir manter a greve. Um major da PM chega e diz ter ordem superior para fazer a apreensão”.

Os professores e funcionários das escolas da rede estadual decidiram manter a greve em assembleia geral realizada, em Cuiabá, na última terça-feira. Desde o início da greve, o governo atendeu a duas pautas da categoria – que é a realização de concurso, com agenda prévia definida, e a reedição do edital das Parceiras Público Privadas (PPPs) na Educação restringindo os serviços terceirizados apenas a obras de construção e conserto, sem interferirem no projeto pedagógico – mas não aceita pagar a RGA integral de 11,28%.

Mediante este cenário, o Sintep vê a apreensão como forma de retaliação. “Estou bastante chateado. É um jogo tão baixo. Nós (as partes, grevistas e governo) temos tantas outras coisas para se preocupar e resolver essa questão. Me recuso a procurar o secretário, pois isso tudo beira o absurdo”, reclama Lopes, se referindo ao secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon.

A assessoria de imprensa do secretário Marrafon disse que as barracas não foram apreendidas e sim retiradas do local e que há embasamento legal para isso.

O material já foi devolvido aos grevistas.

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