PUBLICIDADE

Cuiabá: pessoas sem cartão estão sendo impedidas de usar transporte coletivo

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual já informou ao Poder Judiciário que as empresas de transporte coletivo de Cuiabá estão impedindo a entrada de passageiros que não possuem cartão eletrônico. O Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania e do Consumidor de Cuiabá esclarece que a posição adotada pelas empresas que operam o sistema de transporte coletivo é ilegal e afronta a decisão judicial proferida na ação civil pública proposta pela 6ª Promotoria Cível.

Segundo o promotor de Justiça Ezequiel Borges de Campos, a liminar proíbe, além da utilização dos motoristas dos ônibus para a cobrança de tarifas, qualquer restrição em relação aos usuários que não tenham conseguido obter acesso ao cartão eletrônico ou de crédito por ausência de pontos de venda/recarga. Nesses casos, a empresas estão obrigadas a receber a tarifa paga com dinheiro.

"Em um primeiro momento, os empresários estavam descumprindo o item da liminar que proibia a utilização dos motoristas para a efetivação da cobrança. Depois que comunicamos o descumprimento ao Poder Judiciário, eles passaram a descumprir um outro item da decisão referente à utilização do cartão eletrônico", explicou.

O promotor de Justiça esclareceu que, embora exista uma lei municipal, publicada no dia 27 de abril deste ano, disciplinando como obrigatório, após três meses da sua publicação, o uso do cartão eletrônico para o pagamento da tarifa nos ônibus convencionais e alimentadores do transporte coletivo urbano, as empresas concessionárias ainda não se adequaram ao novo modelo.

"Antes de exigir a obrigatoriedade do cartão eletrônico, as empresas concessionárias devem se adequar ao novo modelo, readaptando a frota de veículos para atender com qualidade, eficiência a todos os usuários. Além disso, a MTU terá que disponibilizar pontos de venda/recarga em todos os bairros da Capital para atender a população", informou o representante do MPE.

Segundo ele, o descumprimento da decisão liminar motivou o Ministério Público a requerer o bloqueio de ativos bancários das empresas concessionárias para garantir o pagamento da multa aplicada em razão do descumprimento da decisão judicial; prisão civil dos proprietários das empresas rés e do presidente da MTU e o afastamento do cargo do diretor de Transportes de Cuiabá, Antônio Gabriel das Neves Muller.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Colisão entre motos deixa mulher ferida em Sinop

Um acidente entre duas motos na Estrada Adalgisa deixou...

Ministério Público instaura inquérito para apurar riscos na Usina Hidrelétrica de Colíder

O Ministério Público, por meio das Promotorias de Justiça...

Projeto Diálogos Possíveis do MP será em Sinop e Alta Floresta

O projeto Diálogos Possíveis estará nas sedes das Promotorias...

Encontro de carros antigos em Tabaporã será em setembro

A 1a edição do encontro de carros antigos em...
PUBLICIDADE