
"O movimento popular deve ser no sentido de exigir das autoridades constituídas rapidez na apuração das denúncias, punição rigorosa de todos os envolvidos e adoção de medidas de rigidez que levem a resultados práticos e imediatos capazes de estancar o desvio de recursos públicos. A Ordem defende também que o movimento seja pacífico, democrático e respeite a Constituição", informa a entidade.
De acordo com a OAB, as manifestações populares devem ser encaradas como uma expressão natural do regime democrático e não podem transigir com as históricas conquistas da redemocratização do país.
Nos protestos contra a corrupção, ano passado, em Cuiabá, houve apoio ao impeachment da presidente Dilma e também ocorreram manifestações favoráveis as ações do Ministério Público Federal e do juiz Sergio Moro (do Paraná) por conta das várias prisões de executivos de empresas, políticos e ex-diretores da Petrobras envolvidos em gigantesco esquema de corrupção descoberto na Operação Lava Jato, que continua.


