Cerca de 1,5 mil pessoas que participaram, hoje, do protesto por melhorias no transporte público, passe-livre integral e diminuição do valor da tarifa. Eles se reuniram na Praça Alencastro, em frente à prefeitura, seguiram pelas principais avenidas e pararam em frente à sede da câmara, na avenida Barão de Melgaço, onde alguns organizadores discursaram contra o prefeito Mauro Mendes e pediram, com o apoio de todos as pessoas presentes, o fim da restrição de horário do passe-livre e o direito de participar da sessão nesta quinta-feira (27).
Os manifestantes se uniram à classe cultural e artística da capital mato-grossense, que também realiza protesto na Praça Alencastro desde às 15h. A principal reivindicação da classe é pela não fusão da secretaria municipal de Cultura com a de Turismo.
Segundo a Polícia Militar, 80 militares acompanharam os manifestantes durante o trajeto. Conforme o tenente-coronel Maurício Monteiro, o número de militares é o mesmo que acompanhou a manifestação que ocorreu no último sábado, em Cuiabá. Ele garante que os PMs são orientados a garantir a segurança dos manifestantes e da população. Além deles, 25 agentes de trânsito, também estiveram presentes no protesto, para garantir que o trânsito não ficasse tumultuado.
A manifestação não alcançou o número de pessoas do último protesto, que reuniu mais de 40 mil manifestantes na capital. Na ocasião, as pessoas pediam menos Copa do Mundo e mais saúde e educação, e que fossem realizados no padrão Fifa. Um dos cartazes dizia que uma Copa do Mundo equivale a seis mil Prontos Socorros, outras bandeiras pediam reforma da pediatria no Pronto Socorro.
(Atualizada às 20h20)
