Isso é o que aponta o “Placar da Vida” instalado em dois pontos da capital pela Secretaria de Mobilidade Urbana. Este número é um recorde em relação ao maior período registrado em fevereiro deste ano, com 25 dias sem ocorrências de vítimas fatais em acidentes nas vias da cidade. A campanha Placar da Vida foi lançada em 1º de dezembro do ano passado pela prefeitura e parceiros, com a meta de reduzir em 20% o número de mortes no trânsito.
Segundo dados da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), a última morte registrada foi em 13 do mês passado. Na ocasião um ciclista de 56 anos morreu atropelado por uma carreta na BR- 364, perímetro urbano. O ciclista estava transitando quando perdeu o controle, atravessando a pista na frente da carreta.
Para o secretário de Mobilidade Urbana, Thiago França, o recorde alcançado em relação a redução de acidentes com vítimas fatais é reflexo dos trabalhos desenvolvidos, tanto dos agentes de trânsito quanto à política de fiscalização eletrônica implantadas nas vias de maior movimento da capital.
“Temos realizado um amplo trabalho na cidade, visando preservar vidas. São intervenções, principalmente em pontos de conflitos, que contribuem na mobilidade, fluidez e segurança viária. No entanto, precisamos da parceria de todos. Que os motoristas e pedestres façam sua parte, respeitando a sinalização, as faixas de travessia. Assim, com certeza, reduziremos ainda mais esses números de mortes no trânsito”.
De acordo com dados da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), em 22 meses de fiscalização eletrônica os acidentes de trânsito tiveram um decréscimo considerável, com uma redução de 48%. Em relação a vítimas em atendimento no Pronto-Socorro de Cuiabá, entre 2012 – 2015, a redução foi de 35%. Em um contexto geral, entre 2013 – 2015, a redução foi de 1725 acidentes, e nas vias com monitoramento de radares, redução de 526; de 2015 até o mês de agosto, redução de 198 acidentes.
As principais causas desses acidentes são embriaguez e excesso de velocidade. “O comportamento humano ainda, continua sendo a principal causa dos acidentes. Precisamos da conscientização de todos”.